sexta-feira, 29 de março de 2013

Que ovos de chocolate que nada, queremos educação, escolas e não estádios de futebol



É preciso muito mais que ovos de chocolates para saciar fome de crianças sem escolas e famintas por educação. De que adianta alimentar o corpo por algumas horas se a mente continua vazia? Qual importância de gastar milhões construindo estádios de futebol, se nas escolas da rua, e na faculdade da vida formamos mendigos, crianças mais fãs de traficantes que dos próprios pais? Nossa esperança, aprendendo a montar e desmontar qualquer tipo de arma fazem viagem no uso das drogas e não aprendem o alfabeto, nem ler palavras e formarem frases.
Eu gostaria de perguntar aos governos estaduais do nordeste, e o governo federal se eles sabem quantos milhões de poços artesianos poderia ser feito no sertão nordestino, com a grana usada para a construção de um destes estádios de futebol, sendo que cada poço custa em média cinco mil reais?
Matar a fome e a cede de um povo custa muito pouco, mas torna-se caro, pela falta de vontade destes sacos furados que não conseguem alimentar a própria ganância.
Me desculpem, mas para a cara feia da fome, não tem maquiagem.
Maldito sejam estes senhores de escravos de um povo cheio de cultura, e pobres em educação. Não me venham com seus ovos de chocolates eles não me interessam, mostre-me uma escola, tragam-me uma cesta de livros, e dê de presente a nossas crianças direitos iguais a educação e um futuro digno. E se fizerem isso, elas mesmas compraram seus ovos de chocolates.


Francis Gomes

quarta-feira, 27 de março de 2013


Belezas raras do sertão

Você que nasceu e vive na cidade,
Tem felicidade, e satisfação,
Ouça este caboclo roceiro caipira,
Falar das belezas, que tem no sertão.


Nossos fins de terdes parece uma festa
Dentro da floresta, os passarinhos cantando.
E o astro maior que ilumina a terra
Por detrás da serra, vai se ocutando.


Quando escurece, a noite é mais bela.
Como uma aquarela, estrelas brilhando
Ponho uma cadeira ao lado da janela,
Pra ver o luar que vem despontando.


Por detrás dos montes ela vem surgindo
Parece sorrindo, me enamorando.
Como  estivesse ciúmes sentindo,
Vaga-lumes surgindo, entre as folhas piscando,


E lá na colina, por trás do serrado,
O lobo uivando, até me arrepia,
Com tanta beleza fico emocionado,
Agradeço a Deus, e choro de alegria.


E ao romper da aurora com o sol despontando,
E o nambu cantando lá na capoeira,
O galo campina e o sabiá branco,
Respondem em dupla lá goiabeira.


E o uirapuru maestro da floresta,
Rege uma orquestra, que o Senhor formou,
Mas o João de barro, que não está na festa,
Exibe sua casa, que ele edificou.


Quando o sol esquenta saio pro roçado,
Levo no bisaco, um rádio que me inspira.
Para ouvir seu moço moda de viola
Que é o que consola este velho caipira.


Eu não sou formado, sem escolaridade.

Não aprendi ler, escola eu não fiz,
Mas quero dizer  aos que são da cidade
Não cursei faculdade mas eu sou feliz.

Seu moço acredite, poeta eu não sou,
Mas nosso Senhor me deu inspiração,
Pra falar um pouco de minha história,
E belezas raras que tem no sertão.



Francis Gomes


sexta-feira, 22 de março de 2013

Estrela materializada em mulher


Às vezes sinto-me um planeta solitário
perdido na galáxia,
sem estrela em volta de mim.
Fico a contemplar a via láctea
pela beleza de sua distância
e vejo uma estrela, a brilhar.
Seu brilho causa picos acústicos em meu coração.
Angustio-me de vontade de tocá-la,
E me desespero na impossibilidade de alcançá-la.
Ao ver tanta beleza,
creio verdadeiramente que Deus existe
pela Excelência da perfeição e beleza.
ao mesmo tempo inconseqüente e Louco
duvido do seu amor
para comigo.
Não sei se Ele brinca e
Se diverte comigo,
torturando-me,
ao materializar esta estrela
em forma de mulher
enviando você a terra,
tão perto e tão distante de mim
ao mesmo tempo,
ou simplesmente mostra
seu poder e perfeição em tudo que faz.

Francis Gomes




quinta-feira, 21 de março de 2013

Saudade imensa


Que saudade imensa
Tão dura que corta
Tão fria que queima
Tão triste que chora
Tão bruta que teima.

Em trazer imagens
De meu velho pai
Que trazia no peito
Um amor tão perfeito
Que me amava de um jeito
Que ninguém ama mais.

Para brincar comigo
Nunca tinha  cansaço
Me punha no colo
Me jogava pra cima
E me aparava em seus braços.

Que saudade imensa...

Em trazer as lembranças
Do meu velho, mais velho
De cabelos grisalhos
Que sentia orgulho
Em falar aos vizinhos
Que eu era seu filho.

Nos conselhos que deu
Nas broncas que dava
E só agora eu vejo
Que seu único desejo
Era mostrar que me amava.

Que saudade imensa...

Em me trazer remorsos
Pelo que eu não fiz
Por um amor tão grande
Por um amor tão forte
Que foi pela a vida
E será além da morte.

Por não tê-lo abraçado
Como me abraçou
Por orgulho ou frieza
Não ter declamado
O que hoje declamo,
E meio a um abraço
Falar com prazer
Meu pai eu te amo.



Francis Gomes

segunda-feira, 18 de março de 2013

A explosão do amor



Um encontro inesperado
Marcado pela ocasialidade do destino
Um simples olhar fixo e penetrante...
Ultrapassa as fronteiras do silêncio,
Mil palavras surgem sem que a boca se abra,
Sem o movimento dos lábios, o coração fala...
Sem que haja fogo, o sangue ferve,
Sem labaredas, a pele queima,
Liga-se o automático dos sentimentos,
Sobe o giro da imaginação...
O coração acelera,
Quase causa um curto-circuito nos sinais vitais,
Não tem jeito, rompe-se a barreira da paixão!
A nascente do amor borbulha!
Surgi às primeiras explosões dos sentimentos,
Partículas de amor estão no ar,
Como lavas vulcânicas, o amor forma rios,
Que ultrapassam as fronteiras do coração,
Além do limite do medo.
Descobre-se que falta um simples toque de pele,
Para que chegue a ebulição total do amor,
Cada um ultrapassa a fronteira do seu próprio limite,
Para chegar à incrível descoberta
De que é preciso ultrapassar o limite do amor
Para amar sem limite.





Francis Gomes




sábado, 16 de março de 2013

Rachel Sheherazade comenta jovem condenada por discriminação a nordestin...



É uma pena,que a justiça foi muito moderada na pena, desta Garota que dá pena de ver o quanto ela tem que penar na vida para ver que descriminação não vale a pena, e quem sabe a duras penas, ela consiga entender que tem momentos na vida que é melhor ficar calado.

Prestei uma homenagem a ela quando ela falou esta merda, e agora a homenageio novamente depois que brincar de punir ela.

Francis Gomes. 


Meu canto



Alguns amigos me chamam de poeta
E outros me chamam cordelista
Meus parentes me chamam por meu nome
Mas o meu povo me chama de artista.

É por isso que eu canto o meu povo
Suas dores, alegrias e tristezas
Não escondo os indecoros que existe
Mas me esforço para cantar as belezas

Desta terra desprovida de um rei
Onda a lua toda noite faz clarão
E o sol impetuoso fere forte
Como carrasco deste povo e deste chão.

Mas este povo, esta nação sem bandeira
É como o sol rompendo a aurora a cada dia
Muitas vezes são deuses de si mesmos
Infelizes estandartes da alegria,

Impávidos heróis sem honra ao mérito
Gênios que a pátria não os reconhecem
Filhos legítimos de um rei
Bastardos na miséria em que perecem

Em uma  terra rica por si mesma,
Cheia de fontes, rios, açudes e mar
Céu azul, sol brilhante, verdes colinas
Noite estrelada e uma lua a clarear

E nesta terra é possível ver a aurora
E o arrebol que forma o sol ao entardecer
Ouvir cantar, cigarras, grilos e passarinhos
E ver vadios pirilampos ao anoitecer

Por isso canto cada canto desta terra
Os campos, as selvas, a luz, o escuro
Canto este solo, este povo bravio
Livre pra morrer sem ter futuro

Se cantar a minha terra é loucura
E ser poeta patriota é ser maldito
Me desculpem outras terras outros povos
Mas só a morte pode calar o meu grito

Porque não existe uma terra mais bonita
Nem existe um povo tão valente
Quem quiser que cante sua terra
Eu, porém canto a minha e minha gente.

Francis Gomes

quarta-feira, 13 de março de 2013

A briga das Fuxiqueiras



Seu moço eu vou lhe falar,
De duas muié desastrada,
Mas vou pedir prô senhor
Por favor, num dê risada,
Num vou contar anedota,
Nem vou fazer paiaçada
Num é história de pescador,
Aconteceu sim senhor,
Não é nenhuma piada.

Duas pestes fuxiqueiras
Gente sem ocupação,
Como bem diz um ditado,
Lá no meu veio sertão
Que mente desocupada
É oficina do cão,
Maquinando o que num presta
Fazendo o que Deus detesta
Arrumando confusão.


Gente desmazelada,
O que não ver, ela inventa,
Gosta de uma fofoca,
Tudo que ouve, aumenta,
Não pode ver ninguém quieto
Que logo se apoquenta
Vive de mexerico,
Se não fizer um fuxico,
Fica que num se aguenta.

Apois bem, onde eu morava,
Lá no morro do petisco,
Tinha duas pestes assim
Que adorava um mexerico.
A muié de Zé Calango,
E a muié do Tico Tico,
Duas cobras venenosa,
Que prá encurtar a prosa,
Caiu no próprio fuxico.

 A muié do Zé Calango,
Gorda igual um elefante,
Falou prá do TicoTico,
Que ele tinha uma amante,
Só não ia dizer quem era
Prá num ser deselegante,
E ainda disse a muié,
Quem avisa amigo é,
E saiu exuberante.

A muié do TicoTico
Também fez a merma coisa,
Foi falar prá Zé Calango,
-Cuidado cá sua esposa,
Com aquela cara de santa,
É uma veia raposa,
Enquanto tu tá dormindo,
Ela tá te traindo,
Fique atento cá a mariposa.

 Descobriram a mentira
E as duas se enfezaram,
Duas semanas depois
As malditas se encontraram,
Como dois touros enraivados
As caboclas se atracaram,
O reboliço começou
Foi por pouco sim senhor,
Que as pestes não se mataram.

Foi num dia de domingo,
Logo depois do almoço,
Eu tava quase dormindo,
Quando escutei o destroço,
Uma gritava:- safada
Eu vou quebrar seu pescoço.
Nunca vi coisa tão feia,
Parecia duas baleia
Brigando no mermo poço....



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domingo, 10 de março de 2013

Coração única ponte e meio de comunicação entre uma alma e outra



Não adianta, abrir os olhos, os ouvidos e fechar o coração.
Melhor fechar os olhos, tapar os ouvidos, para enxergar e ouvir com o coração.
O que os olhos ver é ilusão de cores, uma mentira, e os ouvidos escutam sons distorcidos.
Mas o coração ver o intimo da alma e escuta seus gritos silenciosos.  
Ele é a única ponte e único meio de comunicação entre uma alma e outra sem a intervenção da tecnologia.
Ao contrário do que diz a música, não precisamos construir uma ponte em nós, pra ligar seu coração ao meu e o amor que existe em nós.
O coração é um satélite que Deus pós dentro de nós para captar todos os sentimentos e nos levar por trilhas fechadas e lugares de difícil acesso no imapeável ser humano.

Francis Gomes

sábado, 9 de março de 2013


Lembrando as Coisas do sertão

Lembrando as coisas do sertão
E tudo que lá passei
Eu me pus a meditar
Eu me pus a rabiscar
De tristeza eu chorei
       
Lembrando aquele povo simples
Aquela gente tão sofrida
Uma nação sem ter nome
Castigada pela fome
Pela vida esquecida

Lembrando aquele gado magro
Sem ter água pra beber
O que dar mais dó ainda
Perambulando na caatinga
Sem encontrar o que comer

É de cortar coração
O que nosso povo passa lá
Crianças de pé no chão
Pede um pedaço de pão
E seus pais não podem dá.

Onde estão os governantes
Que não olha nosso povo
Passa anos e mais anos
Sai fulano entra beltrano
Nada acontece de novo.

Só resta apelar pra Deus
Senhor de toda nação,
Já que o homem não cuida
Ao menos o Senhor ajuda
Manda chuva pro sertão.

Mesmo assim tenho saudade
Das manhãs do meu lugar
Anunciando um novo dia
Passarinhos em cantoria
Com um sol forte a raiar

Ver aquele pôr do sol
Aquela aurora bronzeada
Céu azul estrelas brilhantes
Ver surgir atrás dos montes
Aquela lua prateada.




Francis Gomes

Fotos Sarau na Asap, em Palmeiras

Escritora e poetisa Débora Garcia

Associação Cultural Literatura no Brasil


A primeira Dama, poetisa e  professora, Lany

Francis Gomes

Escritora poetisa e Dona Elizabete

O poeta Nelson Olavo e o escritor Sacolinha



Debe Maçaaneta , o poeta Paulo Odair

o escritor e poeta Mateus Nascimento


sexta-feira, 8 de março de 2013

MULHER DIVINDADE QUE INDUZ AO PECADO

Dia do tudo



Hoje, é o dia do pecado
Da perdição
Da salvação.
Dia do ódio,
Do amor
Da paixão.
Dia da falsidade
Da lealdade
Da verdade e traição.
Do sofrimento
Da alegria,
Da felicidade.
Dia da terra
Do mar, do céu,
Do sol, da lua,
Das estrelas.
Do ar, do fogo
Da água,
Do tudo.
Do visível e invisível,
Do espírito e da matéria.
Dia da avó,
Da mãe, da filha
Da neta.
Dia da casada,
Da solteira, da namorada
Da moça virgem.
Dia da patroa
Da empregada,
Da desempregada.
Dia da madame,
Da praticinha
Da favelada.
Dia da mulher séria,
Da amiga, amante
Da prostituta.
Dia da branca
Da preta,
Da baixa, da alta.
Da loira, da mulata,
Da bonita, da feia.
Dia da que foi,
Da que está presente
Da que há de vir.
Do princípio, do fim,
Dia de curas, e de dores
De muitos amores
De milhões de flores
De todas as cores,
Dia de  guerra, e de paz,
De morte,  e de vida,
Dia INTERNACIONAL DA MULHER.
Francis Gomes

quinta-feira, 7 de março de 2013

HOMENAGEM AS MULHERES

Mulheres, algo inexplicável!


Mulheres, como às compreenderem...
Quanto menos entendemos, mais amamos!
Quanto mais amamos nos enganamos
Na incerteza insana se nos querem.

Impossível é viver e não vos amar!
Quem nunca vos comparou, com a beleza das flores?
Quem vos beijou, sem que o coração transbordasse de amores?
Quem nunca falou alguma frase para vos louvar?

Mas, que poema faria eu para louvar-vos?
Passei dias, meses, anos e mais anos,
Mas está além dos conhecimentos humanos
Palavras para que eu possa comparar-vos!

Tentei comparar-vos á lua, ao sol e às estrelas,
Descrevê-las em versos, rimas e poesias,
Nas músicas, canções e melodias,
E percebi: é impossível descrevê-las.

É uma mistura de suplementos indescritíveis!
Tens a beleza da flor com o cheiro do pecado,
Mistérios que deixam um homem enfeitiçado
Encantos totalmente irresistíveis.

Que seria do mundo sem vocês?
São diamantes lapidados divinamente
Pelas mãos do próprio Onipotente,
Na imensa sabedoria que vos fez.

Neste momento, em que meu poema se encerra,
Sem adjetivos para vos qualificar,
A única coisa que eu posso afirmar
São os seres, mais cobiçados da terra.






Francis Gomes


quarta-feira, 6 de março de 2013


Flashback


Vendo assim.
Com estes olhos azuis
Olhar sereno, semblante alegre
E um sorriso estampado no rosto.
A pele viçosa, sem rugas,
Os lábios  vermelhos
Mostrando o vigor da idade
E o frescor da juventude.
Os longos cabelos pretos
Soprados pelo vento e
Os dois polegares  levantados
Indicando sinal de positivo.
Vendo assim.
Ninguém diria que é a mesma pessoa.
O espelho mostra cabelos brancos,
Rugas pelo rosto, olhos turvos,
E olhar distante.
Um semblante triste, e lábios
Que não mais sorriam.
A foto ao lado da penteadeira
É a única lembrança boa que tenho,
E que o tempo ainda não consegui desbotar.
Mas espelho impiedoso e verdadeiro
Mostra-me
O quanto implacável foi o tempo
Para comigo.



Francis Gomes



domingo, 3 de março de 2013

TEXTO INÉDITO

Para amar é preciso se despi


Para amar é preciso se despi.
Se despi da arrogância
Da inveja
Da ganância.
É preciso se despi
Da falsidade,
Da mentira
Da infidelidade.
É preciso se despi
Do egoísmo
Do orgulho próprio
Do individualismo,
Impróprio.
Para amar
É preciso esvaziar o coração,
Por completo,
Como uma casa nova sem mobília,
Para que ele se encha de amor de tal forma
Que transborde.
Sim que ele transborde,
E quando  transbordar,
Então fluirá amor
Através dos olhos,
Através do sorriso
Através das palavras.
Para amar é preciso se despi
E está de coração vazio,
De qualquer outro sentimento
Que não seja amor



Francis Gomes


sábado, 2 de março de 2013



3º Concurso de Poesias “Profº Aparecido Roberto Tonellotti” abre inscrições







Mais uma vez nós, da Ôxe! Produtora Comunitária, temos o prazer de convidar você que é autor da fina arte de rimar (ou não) a participar de mais uma edição do Concurso de Poesias“Profº Aparecido Roberto Tonellotti”. A iniciativa que surgiu em 2011, em parceria com os poetasAndré Arruda e Gilberto Araújo, tem como principal objetivo incentivar, divulgar e mapear a produção poética em língua portuguesa (em especial em nossa região), além de homenagear o Prof. Roberto (como era mais conhecido) pelo belíssimo trabalho que incentivou a difusão e produção poética em nossa cidade (veja mais aqui:http://blogduoxe.blogspot.com.br/2011/02/1-concurso-de-poesias-prof-aparecido.html).

Já de início, o concurso nos surpreendeu bastante, recebendo inscrições de diversos estados brasileiros e, no ano passado, até de fora do país; de modo que este ano são grandes as expectativas. Para saber como foram as edições anteriores, confira aqui. A edição deste ano continua mais ou menos nos mesmos moldes das anteriores, sendo a premiação realizada numa edição especial do Sarau ConPoeMa que acontecerá durante as comemorações de aniversário do Ôxe! e Girandolá, dentro doOxandolá [In]Festa 2013.

Para participar, basta ser brasileiro nato ou naturalizado e enviar uma obra em verso inédita (sem publicação) de sua autoria, com temática e gênero livres, escritas em Língua Portuguesa, com ou sem pseudônimo, em uma das três categorias: Infantil(até 12 anos de idade), Juvenil (de 13 a 18 ) ou Adulta (a partir de 19 anos). E para a premiação, este ano, mais uma vez Fabio Campanhola irá assinar os cobiçados troféus que serão entregues aos três primeiros colocados em cada categoria.

Clique no botão para baixar
 

E este ano, outra novidade é que nosso material de divulgação vai homenagear aDécada do Afrodescendente, instituída pela ONU e que tem seu início agora em 2013. O principal objetivo da iniciativa da ONU é combater o Racismo e Descriminação Racial, assim como chamar a atenção do planeta para as demandas das populações afrodescendentes em todo o mundo (saiba mais aqui). Além disso, “a expectativa é que a proclamação da Década do Afrodescendente contribua para a criação de um fórum permanente sobre essa população e que seja criada uma Declaração Universal dos Direitos dos Povos Afrodescendentes”, mais ou menos como aconteceu com a Década dos Povos Indígenas.

Então afie bem sua caneta, tire o pó dos cadernos de poesia, coloque as metáforas para funcionar e participe! Qualquer dúvida, basta entrar em contato com a gente.

Aproveita e dá uma força na divulgação aí (a gente agradece!)
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POESIA QUE ESTÁ NO MEU PRIMEIRO LIVRO ECOS DO SILÊNCIO


Hora maldita


Se a saudade matasse este caipira
Que deixou sua terra há tantos meses
Apesar de morte ser só uma
Eu teria morrido muitas vezes

Mas a saudade não mata só machuca
E a gente fica sem saber o que se faz
Tento esquecer para ver se diminui
Isto só serve pra saudade aumentar mais

Sufoca o peito me dá um nó na garganta
É um negócio esquisito por demais
Pois não há nada mais triste neste mundo
Que ser sozinho e viver longe dos pais

Então eu penso que maldita foi a hora
Que iludido eu deixei meu pé de serra
Me aventurando buscando a felicidade
Pra viver triste e infeliz em outra terra.



Francis Gomes